GEOBIOLOGIA E FOSFENISMO

A Geobiologia: escolha um sítio megalítico (dólmen, menir ou cromeleque). Existe uma quantidade surpreendente de megalitos em França e no norte de Portugal. Sente-se perto de um megálito, tomando cuidado de colar as costas contra o menir e pratique um exercício de Fosfenismo

GEOBIOLOGIA

Pode definir-se a Geobiologia como o estudo da influência da terra sobre tudo o que vive. Ciência, arte e técnica, a Geobiologia estuda diversos parâmetros que provêm do solo, da atmosfera ou de formas percetíveis pela nossa sensibilidade como as correntes de água subterrânea, as falhas geológicas, as redes telúricas, as chaminés cosmo telúricas, a rede sagrada, a rede Hartmann, a rede Caril… Estas redes representam umas malhas mais ou menos regulares sobre o solo: trata-se, geralmente, de bandas com cerca de algumas dezenas de centímetros de amplitude que por vezes podem ser separadas vários metros.

Desde há mais de cinquenta anos, os físicos, os doutores e radiestesistas destacaram uma certa influência do solo ou do lugar sobre o crescimento ou o comportamento de uma planta, de uma árvore, de um animal ou do homem.

As energias da terra: a energia telúrica, a energia cósmica.

Por toda a parte, seja onde for sobre o nosso globo, estamos sob a influência permanente de duas energias colossais às quais não nos podemos subtrair: a energia telúrica que provem do centro da terra e a energia cósmica que provem do espaço.

A terra tem necessidade da energia cósmica para assegurar a distribuição da força universal, sem a qual não existiríamos Esta distribuição efetua-se através das redes que poderíamos comparar com o nosso circuito sanguíneo. A radiação da terra tem uma influência sobre as células do nosso corpo. A terra vive graças ao seu campo eletromagnético. Sem os raios cósmicos que a cercam, não haveria vida sobre a terra.

Para as pessoas pouco familiarizadas com a Geobiologia, uma rede sagrada é uma rede de energia alimentada pelo sol orientada este-oeste ou norte-sul. Com uma amplitude de 40 para 80 cm, podendo alargar-se a 2 m em certos lugares. Dá-se-lhe o nome de «rede sagrada», porque se encontra sobre todos os lugares de cultos anteriores ao século XIV. Ligam-se entre si. É uma rede de energia positiva extremamente potente.

Os companheiros, construtores de catedrais conheciam perfeitamente estas redes energéticas e sabiam utilizá-las nas suas obras. As grandes catedrais foram todas construídas sobre redes sagradas. Estas redes eram perfeitamente dominadas nesses tempos bem mais antigos dado que os menires e dólmenes são quase sempre implantados sobre estas redes.

A Geobiologia sagrada é precisamente o estudo dos lugares de cultos antigos, descansando sobre as redes telúricas ou solares. Como o ser humano, o nosso velho planeta também é percorrido por numerosas redes energéticas. Se os nossos antepassados sabiam utilizar e respeitar estas redes, não infelizmente não podemos dizer a mesma coisa nos nossos dias.

«Do ponto de vista meramente energético, aparece que o sitio – de um menir ou de uma outra pedra, mas também, de um templo ou santuário – é uma má escolha, se permanece no extrato telúrico constatado. Em todos os casos, um lugar onde o homem não pode viver, pelo menos sem perigo para a sua saúde. E no entanto, é sobre um sítio cujas vibrações são perturbadas que os antigos plantavam um menir, erigiam um dólmen ou construíam uma igreja. Porque o seu trabalho permitia transformar toda a energia negativa de um lugar em energia extremamente positiva e regenerativa para o homem.» (J. – L. Bovin, Mégalithes, Edições Mosaico).

O estudo Geobiológico dos sítios sagrados dá-lhes uma nova dimensão. À força de paciência, intuição e abertura de espírito, é possível fazer descobertas apaixonantes. Cada igreja é diferente pelo lugar e pelas intenções dos construtores. Os elementos de arquitetura podem geralmente ser lidos a vários níveis: telúrico, energético, bíblico e simbólico, porque a arquitetura destes edifícios é a imagem do vivo: interativo e complexo. Apreciar um lugar elevado, é sentir as vibrações de todo o seu ser. Deixar-se levar por estas vibrações, é esperar que despertem em si o que tinha deixado de lado…

O Doutor Francis LEFEBURE, médico e investigador francês, desenvolveu um método de desenvolvimento da energia pessoal, o Fosfenismo, cuja prática permite sentir melhor a energia de um lugar. Este método é baseado na utilização sistemática dos FOSFÉNOS. Os FOSFÉNOS são todas as sensações luminosas subjetivas, ou seja as que não são causadas diretamente pela luz que estimula a retina. Pode produzir-se por curtas fixações de fontes luminosas.

Exemplo de exercício de Fosfenismo aplicado à Geobiologia:

Escolha um sítio megalítico (dólmen, menir ou cromeleque). Há um número surpreendente de megalíticos em França e não somente na Bretanha. Encontra-se, por exemplo, muito mais sítios megalíticos em Languedoc que na Bretanha, embora sejam menos espetaculares. Pode consultar o livro de Bruno MARCO: Dólmenes e menires do Languedoc-Roussillon, no qual são posicionados um grande número de sítios megalíticos, ou encontre uma obra equivalente na sua região.

Sente-se perto de um megálito, tomando cuidado em colar as suas costas contra o menir, a pedra que constitui o fundo do dólmen, ou a pedra central do cromeleque.

Faça um FOSFÉNO. Pode olhar para o sol através de um pedaço de tecido durante um a dois segundos (queira retirar os seus óculos ou lentes de contacto que poderiam fazer um efeito de lupa e queimar-vos a retina) ou simplesmente fixar as nuvens luminosas, ou ainda, se estiver sentado no meio do dólmen, olhar para o céu através da abertura principal do dólmen durante três minutos.

Depois, feche os olhos e fique atento às sensações subjetivas que sente. Pode voltar a fazer um FOSFÉNO quando considerar necessário (todos os 5 a 15 minutos por, exemplo).

Permaneça nesta posição durante pelo menos meia hora. A partir do fim do primeiro quarto de hora, sentirá a energia do lugar.