O verdadeiro sentido da Iniciação (do latim initium: início) é desencadeamento das energias que vão permitir realizar e exprimir as faculdades para as quais o indivíduo tem tendendência.
A fixação de fontes luminosas diretas ou indiretas é a origem de todas as iniciações e encontra-se em todas as tradições.
É esta fixação, o fosféno, que dá acesso aos poderes do espírito, ainda que muitos considerem que essas capacidades sejam «reservadas a certos eleitos ou neófitos» porque ignoram a natureza mesmo a da Iniciação. Estas capacidades são realmente muito fáceis a obter e a desenvolver, a partir do momento em que respeitamos algumas regras simples.
O QUE É A INICIAÇÃO?
Francis LEFEBURE foi iniciado por Arthème Galip aos dezoito anos, após uma imposição das mãos que provocou nele fenómenos clarividentes esotéricos, de desdobramento e visões. Este Zoroastriano, indicou-lhe igualmente alguns exercícios, nomeadamente os dos balanços da cabeça, a fim de manter e desenvolver as capacidades assim despertadas. Foi por esta forte impulsão que o Doutor LEFEBURE descobriu os fenómenos psíquicos que iam transformar a sua vida e projetá-lo numa investigação da qual ignorava e que iria durar toda a sua vida.
As imposições das mãos, como eram praticadas antigamente, não permitiam compreender, o que dava ao iniciador um tal poder que podia provocar no candidato à iniciação estados de consciência e fenómenos espirituais. A explicação destes poderes continuava ligada às interpretações filosóficas ou religiosas, na maior parte do tempo, sem propósito.
Na época em que o Doutor LEFEBURE recebeu este impulso, os fenómenos psíquicos ainda eram considerados como misteriosos e reservados a certos neófitos ou certos eleitos. Ora, aos quarenta e quatro anos, durante o seu encontro com um místico indonésio Pak Subuh, teve a certeza que estes fenómenos eram realmente devidos a uma prática específica que age profundamente sobre o conjunto do funcionamento cerebral provocando estados de consciência muito específicos: como Galip, Subuh balançava-se, mas o ritmo era diferente.
Na noite do seu encontro com Subuh, voltando ao seu hotel, teve a ideia de observar os movimentos da cabeça partindo do fosféno obtido com a sua lâmpada de cabeceira. Apercebeu-se que havia apenas um movimento de cabeça que permitia o balanço do fosféno, dado que se balançasse demasiado lentamente a cabeça, o fosféno continuava a ficar fixo e se balançasse a cabeça demasiado rápido, o fosféno desaparecia.
Foi analisando, com a ajuda dos fosfénos, o efeito dos balanços do cérebro, a fim de comparar os exercícios que lhe tinha dado Galip e os que praticava Subuh, que o Doutor LEFEBURE fez a sua primeira grande descoberta e apercebeu-se que os fosfénos aumentavam as potencialidades cerebrais do indivíduo.
A palavra iniciação vem do latino initium, que quer dizer começo, início. O verdadeiro sentido da iniciação é dar um potente impulso desencadeando as energias cerebrais, nomeadamente pelos balanços, que vão permitir realizar e exprimir as faculdades mais elevadas do indivíduo.
Esta descoberta do efeito do pensamento ritmado sobre as capacidades cerebrais faz naturalmente entrar as técnicas iniciáticas no domínio da fisiologia cerebral. Finalmente, confere-se à «Iniciação» um sentido muito mais profundo que o sentido cultural ou intelectual estrito ao qual se acantona habitualmente e não se trata de mais um dom ou uma capacidade devida à qualidade moral do indivíduo. O Doutor LEFEBURE assim destacou a ação estruturante do ritmo do funcionamento encefálico e do pensamento. A Iniciação não é por conseguinte um dom de Deus, feito à maneira de recompensa a uma pessoa em especial, mas mais exatamente um dom universal feito a toda a humanidade, cada pessoa pode seguir as leis da natureza, que os Gregos chamavam «Fisiologia».
A tradição dos balanços encontra-se em todos os cultos e em todas as religiões. Constata-se igualmente na religião judaica, na religião muçulmana, na tradição sufis, na prática diária dos «sanyasin» (renunciadores) da Índia, na Ásia, por exemplo na religião shinto (Japão), na China, nas práticas taoístas, bem como nas tradições populares chinesas. No Egito, os arqueólogos encontraram, em túmulos datando da época de Akhenaton (Amen-hotep séculos IV e XIV antes da nossa era) pinturas murais que representam dançarinas que fazem balanços provavelmente rituais.
Paralelamente a esta prática universal dos balanços, existe outro ponto comum aos ritos religiosos, às iniciações e a todas as investigações místicas: a fixação de fontes luminosas.
Por exemplo um fogo para os zoroastrianos, uma chama para os tibetanos, o sol ou a lua nos cultos solares e lunares. Ou ainda o reflexo do sol sobre a água para o chefe religioso africano; ou, como Nostradamus, o reflexo da lua sobre uma bandeija de prata, quando queria provocar fenómenos videntes e os transmitir a Catarina de Médicis. Na iniciação aos Mistérios de Elêusis, dos quais saíram os grandes homens da Grécia Antiga, que foram Filosóficos, Matemáticos ou Poetas, tratava-se de fixar uma tocha e pensar numa espiga de trigo com os olhos tapados. No culto católico, um círio é aceso para rezar. No culto ortodoxo, o padre balança-se solicitando e fixando a chama do círio.
Encontra-se igualmente esta utilização rudimentar e instintiva nos videntes que colocam uma vela perto de uma bola de cristal. Aí também, obtém-se o fosféno pela reflexão da luz, a bola faz lupa. Da mesma maneira que luz refletida é mais ou menos polarizada, o que explica os momentos da vidência. Do mesmo modo o «espelho mágico» que não tem nada de mágico fora do seu poder de reflexão da luz. Poderíamos assim continuar a dar centenas de exemplos que se conjugam perfeitamente, sem entrar em considerações perigosas. Através do estudo dos textos, das religiões, dos cultos e das tradições, o investigador ficará surpreendido em constatar a que ponto os fosfénos participaram amplamente ao desenvolvimento da humanidade.
Parece que quem capturou a importância do papel dos fosfénos no desenvolvimento do indivíduo procuraram dissimulá-lo. Por exemplo a proibição, sob pena de morte, de divulgar a iniciação dos Mistérios de Elêusis; ou ainda as perseguições das quais os taoístas foram vítimas, por parte dos senhores que queriam impedir que estes conhecimentos se espalhassem. Além disso, muitos dos comentadores sublinharam que lendo a Bíblia imparcialmente, aperceberam-se que o Cristo foi condenado à morte devido à divulgação do segredo. Acrescentaremos: do segredo relativo à ciência dos fosfénos. Por outro lado, o fenómeno do fosféno nunca tinha sido estudado até aí, apoiado no que o Doutor LEFEBURE chamou de sentimento da evidência. O fosféno aparece como um fenómeno tão evidente que nos esquecemos de fazer as perguntas mais elementares.
Começa pouco tempo depois dos 3 minutos ou após o fosféno ter passado ao azul-escuro.
Depois desta fase, continuar durante vários minutos a observação do seu campo visual.
Nota: pode observar mais facilmente o «fosféno iniciático», treinando-se antes com os fosfénos «clássicos», para desenvolver e ativar a função Ritmo-Fosfénica do seu cérebro.
Duração da animação completa:
1 mn e 15s
FIXAÇÃO DOS DETALHES DO FOSFÉNO e do CAOS VISUAL ou AURA
1- Procurar, fixar um detalhe no caos visual ou aura.
2- Observar os tons das cores.
3- Observar as formas.
4- Observar os movimentos apercebidos.
5- Procure os detalhes e observe as sensações, as perceções visuais, os pensamentos e a maneira como sente o seu corpo.
6 – Observe longamente a luz difusa (ultima fase com uma cor branqueada ligeiramente acinzentada).
Nota: em certas pessoas treinadas com as técnicas iniciáticas e nas pessoas que desenvolveram as faculdades psíquicas, esta fase (luz difusa) é constituída com movimentos muito rítmicos. A sua observação, acoplada com os exercícios Ritmo-Fosfénicos é a chave para o acesso às perceções superiores.
7 – Observar os detalhes das sensações visuais, cenestésicas, auditivas, etc. e
Para mais informações sobre a prática, consulte os cursos do Dr. LEFEBURE.
Treinamento completo
Permite igualmente a união com a força vital do Universo.
Nota técnica:
– Pratica-se com um tempo de 3 segundos, mas pode ter vantagem sendo praticado com um ritmo mais lento, por exemplo 4, 5 ver mesmo 6 segundos.
– Deslocar bem as ancas e inclinar bem a cabeça.
– Sem pequenos movimentos do corpo.
– Depois de ter feito um fosféno, representar uma linha luminosa ondulando no interior do corpo e com um tempo igual em frente de si. De vez em quando diminui-la no fosféno.
– Deixar-se levar pelos eflúvios da luz difusa.
Duração: de 20 a 45 minutos
Para mais informações sobre a prática, consulte os cursos do Dr. LEFEBURE.
Brevemente disponível em português
Preâmbulo: O Dr. LEFEBURE considerava a convergência ocular como o exercício chave, nunca deixava passar uma ocasião para o fazer, nomeadamente durante as refeições associando uma oração.
Este exercício é certamente um dos mais difíceis a realizar entre todos os outros exercícios.
Mais uma vez, como com os balanços e todos os outros exercícios iniciáticos, observámos que as crianças praticam instintivamente, mesmo se não viram outra criança fazer a mesma coisa.
A concentração entre os dois olhos, ou seja sobre o olho de Shiva, é classicamente ligada ao exercício do vazio mental. Não se trata duma espécie de niilismo filosófico, mas pelo contrário, trata-se de um sentimento agudo do vazio, que se encontra nomeadamente no yoga tibetano. Trata-se de conseguir provocar esta sensação aguda de vazio, esforçando-se para varrer os pensamentos à medida que aparecem. Mas não deve procurar provocar o vazio mental completo, que, de resto, não é realizável nem desejável. Aqui, o esforço para eliminar os pensamentos produz o mesmo efeito que uma bomba de lançamento e não deve impedir os pensamentos de virem à consciência. É necessário, pelo contrário, aceitar que surjam espontaneamente O que sucede a cada pensamento é sempre superior ao precedente.
Assim, os elementos mais interessantes aparecem progressivamente.
ALGUNS EXERCÍCIOS DE CONVERGÊNCIA
EXERCÍCIO N° 1:
Exercício preliminar.
Verificar, 2 a 2, que a convergência está correta.
Melhorar a convergência treinando-se com uma caneta, que deve aperceber como um «V», com a ponta dirigida para si.
Consultar os livros «O yoga dos dois segundos» e «Experiências Iniciáticas Volume 1»
EXERCÍCIO N° 2:
Exercício preliminar (sem fosféno).
Repetir uma frase curta durante a convergência, depois sem convergir, olhando ao longe. Repetir várias vezes.
Observará que a convergência concentra o pensamento.
EXERCÍCIO N° 3:
Fazer a convergência com o fosféno, para constatar a convergência do fosféno.
A convergência concentra o fosféno.
Este exercício, feito sem e com o fosféno, põe em evidência as leis dos pensamentos e as dos fosfénos que são as mesmas, porque o efeito da concentração é o mesmo nos dois casos.
Todos os exercícios que seguem, fazem-se com fosfénos.
EXERCÍCIO N° 4:
Para facilitar a convergência ocular, encher a parte superior dos pulmões sem levantar as clavículas nem as omoplatas. A elevação dos ombros é portanto passiva, mas a tração acima das costelas superiores é máxima. Basta respirar pelo diafragma porque nesta postura, a parte superior dos pulmões, enchida no máximo, permite reduzir o ângulo de convergência.
É devido ao efeito simétrico, quer dizer do movimento associado. Por exemplo, quando pedimos a uma criança com menos de sete anos, para deitar a língua fora, a criança afasta os dedos ao mesmo tempo. Não é um reflexo, é uma sinsimetria ou «gestos associados».
Os músculos que permitem às costelas de subir, são músculos muito profundos situados no pescoço; e os músculos que fazem virar os olhos para o interior, são os músculos profundos do ouvido interno. Existe portanto uma sinsimetria entre estes dois grupos de músculos internos, o que explica a melhoria da convergência.
EXERCÍCIO N° 5:
Este exercício praticado corretamente, dá a sensação de olhar pelo terceiro olho no meio da testa.
Após ter tomado a posição da convergência, não alterar a posição física, mas mudar a atitude mental: em vez de por toda a vontade sobre a fixação de um ponto, concentrar a vontade sobre a aproximação dos olhos.
EXERCÍCIO N° 6:
Fazendo a convergência, leve a sua atenção ao nível da testa imaginando um ponto luminoso infinitamente pequeno. Este ponto deve ser localizado ao nível de um ponto no corpo.
Trabalho sobre visualizações diferentes:
– pulsação – balanço – rotação – tremura.
EXERCÍCIO N° 7:
Imaginar uma ligeira parte côncava ao nível do ponto do corpo sobre o qual levou a sua atenção. Associar a convergência à respiração superficial.
EXERCÍCIO N° 8:
Facilitar a convergência pela respiração dos dois extremos.
Consultar o livro «O Yoga dos dois segundos».
A cada fim de inspiração e de expiração, pensar a aproximar os olhos um do outro.
EXERCÍCIO N° 9:
Exercício ajudando a produzir uma variedade de desdobramento particularmente elevado.
Imaginar faíscas provindo do infinito, na sua frente e que penetram pelos dedos dos pés, sobem pelo corpo e juntam-se ao ponto de convergência dos olhos. Projeta-los seguidamente para a bossa occipital, zona visual onde se cria o fosféno. Daí, as faíscas saem e vão-se dirigir e cumular numa esfera que gira sobre ela própria por traz da cabeça.
A corrente luminosa que atravessa o corpo deve passar com ondas regularmente ritmadas.
Quando o fosféno desaparecer, descontrair os olhos como para olhar em frente de si, mas levando a sua atenção sobre a esfera colocada por traz do crânio. Tentar seguidamente identificar-se à esfera, imaginando ter uma forma esférica. Depois ao fim de um certo tempo, fazer explodir essa esfera e sentir-se como dissolvido no universo. O que cria uma sensação de imensidade.
EXERCÍCIO N° 10:
Imaginar uma corrente de faíscas que vem do infinito em frente de si e penetra entre os dois olhos, no sítio onde o fosféno é projetado com a ajuda da convergência. Essa corrente atravessa o crânio e sai pela bossa occipital; depois divide-se em duas, dá a volta à cabeça para vir à frente. O conjunto forma uma espécie de 8 horizontal. Esse movimento mental ajuda a convergência e produz igualmente uma variedade de desdobramento.
EXERCÍCIO N° 11:
Convergência ocular sobre a raiz do nariz (entre os dois olhos):
O ponto de concentração brilha como o sol vibrando sempre com o ritmo de dois segundos, por exemplo dilatando-se e contraindo-se.
Mantra: A-O
A = Dilatação da esfera
O = Contração da esfera
Nota: manter a convergência o maximo de tempo possível, depois deixar e descontrair os músculos oculares com um tempo igual.
Per ulteriori informazioni sulla pratica, vedere i corsi del Dr LEFEBURE.
Treinamento completo (em breve disponível em português)
Nos vitrais da catedral de Amiens que estão na parte superior, acima do coro, os dois santos que são representados praticam manifestamente a convergência ocular. Os olhos não são orientados vagamente para cima, como em muitos quadros, mas são verdadeiramente dirigidos para o centro das sobrancelhas. Estão cercados com uma espécie de chamas que simbolizam a aura e também auréola. O ponto de convergência destas chamas e o centro destas auréolas concêntricas é precisamente o ponto para onde olham, entre os dois olhos.
Isto é muito interessante porque esta catedral foi construída, no regresso da cruzada, por um bispo que tinha sido o braço direito de São Luís. É por conseguinte muito possível que, na ocasião das cruzadas, os Ocidentais se tenham impregnado das verdadeiras fontes do cristianismo e os seus exercícios iniciáticos
Encontrei esta convergência ocular num quadro da capela do convento do Carmo na Vidigueira em Portugal.
Representa a apresentação da criança Jesus ao templo para a circuncisão, que corresponde ao lugar do Evangelho onde o velho Simeão, que tem a criança, exclama: «Agradeço o Senhor ter-me permitido ver a luz antes de morrer». Trata-se evidentemente da luz espiritual de Cristo. Este facto é realmente muito um curioso: neste quadro, vê-se perfeitamente o velho Simeão fazer a convergência ocular, os olhos francamente dirigidos para o interior e não para cima. Uma investigação mereceria ser diligenciada para saber mais sobre a origem deste quadro.
Fotografia dos vitrais da catedral de Amiens, onde vemos claramente os Santos em posição de convergência ocular, mostra que pelas cruzadas, o catolicismo impregnou-se nas verdadeiras fontes do Cristianismo: os exercícios iniciáticos.
Extrato do livro:
Ref.: L12 – A FORÇA DO CRISTIANISMO
Dr LEFEBURE
QUADRO n° 9:
O EXERCÍCIO MARAVILHOSO
Quando criamos uma corrente contínua de pensamentos, esta toma uma potência particular, própria para provocar os estados de híper-consciência e fenómenos poderosos de extensão da consciência.
Para mais informações sobre a prática, consulte os cursos do Dr. LEFEBURE.
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EXEMPLO DE EXERCÍCIO:
Após ter feito um fosféno.
1. Ascensão retilínea de uma corrente luminosa, desde o períneo até ao cimo do crânio.
Surge uma sensação de resistência em certos sítios do corpo, ou não conseguimos visualizar a corrente durante todo o percurso, pode treinar-se a visualizar a corrente por etapas.
a) – desde o umbigo até ao cimo do crânio.
b) – do plexo solar até ao cimo do crânio.
c) – do plexo cardíaco até ao cimo do crânio.
d) – da garganta até ao cimo do crânio.
2. Fazer girar o ponto de concentração no cimo do crânio, visualizando um fio luminoso lançado num movimento em espiral no interior do corpo. Respiração superficial.
3. Imaginar uma corrente de bolhas, elevando-se no interior do corpo (como as que produzem um destilador de aquário).
4. Partir da ideia da potência de um jato de gás projetado por um vulcão ou o detentor de uma garrafa de oxigénio, levar a sua atenção sobre a sensação da potência do jato.
a) imaginar uma tal corrente subindo no corpo a partir do períneo.
b) a mesma coisa, juntando a visualização de uma chama de lume no interior do tórax, Respiração superficial.
c) com inspirações e expirações lentas, imaginar o jato de gás. Visualizar a chama durante a retenção de ar.
5. Exercício maravilhoso e o mantra ANNILLI.
Visualizar uma corrente ascendente projetada pelo cimo do crânio, pronunciando mentalmente o som «ANN», depois a corrente divide-se em duas e cai de cada lado do corpo com o som «ILLI»; e sobe no interior do corpo com a nasalização «ANN».
AS TENSÕES ESTÁTICAS
Estes exercícios permitem densificar potentemente o duplo, até mesmo poder torná-lo visível à distância.
Foi com esta técnica que o Dr. LEFEBURE foi apercebido em vários sítios onde não se encontrava fisicamente. Muitos Fosfenistas também conseguiram produzir este fenómeno: desdobramento com perceção objetiva do corpo subtil. Aqui, o exercício tal como foi transmitido ao Dr. Lefebure pelo mestre Zoroastriano Arthème Galip.
Encontramos o equivalente em várias tradições, como por exemplo no hermetismo Xinto, Ko-Xinto, Xintoísmo esotérico onde tudo gira à volta do fogo sagrado (fosféno) anunciado de novo.
Para mais informações sobre a prática, consulte os cursos do Dr. LEFEBURE.
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E nomeadamente no Koto Tama (almas dos mortos), no fim do exercício Funa Kogi, Furu Tama. Furu Tama que se pode traduzir literalmente por sacudir a alma. Este ritual executado corretamente com a pronunciação dos sons é certamente a chave ativa, pela alta frequência rítmica que permite atingir a fusão do corpo e do espírito.
Arthème Galip all’epoca in cui iniziò il Dottor Francis Lefebure. Si noti che il Maestro fa con discrezione l’esercizio delle tensioni statiche: i pugni serrati, il collo leggermente gonfiato; il viso, benché teso e leggermente indurito, rimane armonioso.
(Foto (ridotta) estratta dal libro Esperienze iniziatiche, tomo II).
Il Dr. Lefebure mentre mostra l’esercizio di tensioni statiche, mascella serrata molto leggermente, i polmoni gonfi…
Por-se em tensão durante 4 segundos – tremer durante 2 segundos – descontração durante 6 segundos etc.
1. Fazer um clonus físico com o ritmo do sexto de segundo.
2. Entretendo o clonus físico, repetir mentalmente o mantra «ki», com o ritmo do sexto de segundo. Parar o clonus e continuar a repetição mental do mantra.
3. Entretendo o clonus físico, repetir mentalmente o mantra e juntar a visualização de uma vibração. Durante os tempos de pausa, conservar a visualização da vibração e a repetição do mantra.
O que é possível fazer:
4. Projeção do seu duplo num sítio.
5. Contrações mentais imaginadas, ao nível de uma pessoa.
6. Corrente luminosa giratória ascendente e depois descendente.
a) Num sítio.
b) Ao nível de uma pessoa.
Para mais informações sobre a prática consultar os cursos do (tuturiais) Dr LEFEBURE.
A iniciação é, acima de tudo, a descoberta de um ambiente diferente do nosso; ambiente eternamente presente, mas ao qual a maioria não tem acesso por falta de conhecer ou aceitar as leis.
Estas leis, estas técnicas não são objeto de qualquer segredo (1), porque foram conhecidas e praticadas em todos os tempos. Se surgirem perguntas sobre elas, é devido à incompreensão dos fenómenos da parte de pessoas que nunca experimentaram ou que nunca foram até ao fim da experoência. Falam sem conhecer completamente, espalhando equívocos, muitas vezes absurdos, como o risco de se perderem no «astral» partindo «a ligação ou cordão de prata» que conecta o corpo «astral» ao corpo físico e outras bobagens do estilo.
Quando compreendemos que se trata de fenómeno apercebidos pelas sensações subjetivas, percebemos ao mesmo tempo, que não há absolutamente nenhum perigo pelo facto de se deixar levar ou transportar por essas sensações. Viver esses fenómenos permite atingir a consciência sobre a real existência de um universo que não é o mundo material, mas que portanto lhe está ligado: o universo subjetivo. Os fosfenos são a chave para esta descoberta e as tensões estáticas permitem essa aventura.
Será tudo? Não, porque estas sensações indicam a existência de um sistema sensorial relacionado com esta energia subtil. Sendo assim, é uma forma de perceção que no ser humano, não se desenvolveu completamente, não porque não seja suficientemente evoluído, mas simplesmente porque não utiliza essa forma de perceção, por falta de conhecimento.
(1) não há nada mais desprezível do que a noção de «segredo», porque escraviza o homem.
Nota: Não confundir «tensão» e «contração». No início da prática, é mais fácil contratar os músculos do corpo que provocar uma tensão ligeira. Mas é rapidamente cansativo.
Após alguns dias de treino, uma tensão ligeira provocando o tremor dos músculos é suficiente.
As tensões estáticas não necessitam um grande esforço físico. É apenas uma questão de dosagem.
Os exercícios das tensões estáticas encontram-se em diferentes tradições e embora o princípio seja o mesmo: acumular ritmos no pensamento através dos ritmos físicos. A maneira de praticar varia ligeiramente de uma tradição à outra.
É assim que estes exercícios podem ser praticados estando deitado, sentado ou de pé.
No estudo destes exercícios, em função das diferentes partes do corpo e grupos musculares retidos, certas tradições decompõem mais os movimentos em comparação ao que preconizamos no «Curso prático de desdobramento astral».
Neste último, os exercícios são a continuidade dos dados na iniciação zoroastriana, na qual, pelo contrário, só são praticadas as grandes tensões do corpo todo.
Podemos dizer que a maneira como o Doutor Lefebure preconiza os exercícios e que lhe vêm do seu primeiro mestre, aparece como um justo meio em relação às outras tradições.
É importante notar que pouco importa a tradição que deseja seguir.
Que escolha os exercícios com os movimentos decompostos do dedo do pé em dedo do pé, ou pelo contrário o que insiste sobre as tensões globais do corpo todo, o essencial, neste trabalho, é escolher um tipo, uma vez por todas e mantê-lo.
O Doutor Lefebure propõe recortar o corpo em 7 partes, seguidas de uma tensão global porque a sua obra segue a linhagem da iniciação zoroastriana.
Depois quando os ritmos são adquiridos, ou seja quando se desencadeiam durante o sono, é possível passar às tensões globais sem decompor as 7 partes do corpo.
Como tudo é apenas uma questão de acumulação de ritmos, o esforço deverá ser orientado sobre o respeito dos tempos dados no curso prático de desdobramento astral.
Os ritmos propostos são o resultado de um estudo realizado pelo Doutor Lefebure sobre a alternância dos fosfénos duplos, graças ao exame cerebroscópico.
I libri del dottor LEFEBURE